sexta-feira, 28 de setembro de 2012

QUESTIONÁRIOS I E II

Atividade com base no livro Literatura infantil: voz de criança, de Maria José Palo e Maria Rosa Oliveira
Menino Maluqinho, de Ziraldo

1. Resuma o primeiro capítulo, A literatura e o literário infantil, de Palo e Oliveira.
2. Que questão do primeiro capítulo norteará os demais?
3. Qual a diferença entre função estética e função utilitário-pedagógica?
4. Quais as três espécies de figura apresentadas pelas autoras? Qual a importância delas na literatura infantil?
5. No capítulo 3, as autoras tratam da criança enquanto personagem. Faça uma síntese desse capítulo e exemplifique de que forma o processo de inversão ocorre nos textos e quais os possíveis efeitos no leitor ao se encontrar com personagens que agem diferentemente das funções tradicionais. Quais as situações tradicionais de gênero na literatura infantil clássica?
6. No capítulo 4, Discursos e Vozes Narrativas, as autoras destacam a oralidade, a voz narrativa, o riso e o avesso e os jogos sonoros na literatura infantil. A partir do livro de Marta Lagarta, Mamãe Bela, Mamãe Fera, identifique os aspectos mencionados por Oliveira e Palo.
7. Com base no livro Chapeuzinho Amarelo, de Chico Buarque, mostre como acontece a estratégia de inversão da narrativa e qual o seu propósito.
8. “Na literatura relativa à Lingüística Textual, é freqüente apontar-se como um dos fatores de textualidade a referência - explícita ou implícita - a outros textos, tomados estes num sentido bem amplo (orais, escritos, visuais - artes plásticas, cinema - , música, propaganda etc.) A esse “diálogo” entre textos dá-se o nome de intertextualidade.” (Cristina Mota Maia). Com base nesta definição de intertextualidade, analise de que maneira ela acontece nas produções feitas para as crianças.

9. Leia o texto abaixo e analise com base em qualquer um dos conceitos (pode ser mais de um) de Palo e Oliveira.

A Formiga
Composição: Vinicius de Moraes / Paulo Soledade

As coisas devem ser bem grandes
Pra formiga pequenina
A rosa, um lindo palácio
E o espinho, uma espada fina
A gota d'água, um manso lago
O pingo de chuva, um mar
Onde um pauzinho boiando
É navio a navegar
O bico de pão, o corcovado
O grilo, um rinoceronte
Uns grãos de sal derramados,
Ovelhinhas pelo monte

10. O que você entende por eixo de similaridade e contiguidade? O que Palo e Oliveira consideram mais importante para a literatura infantil e quais as razões?


Literatura e Educação

1.      Quais os principais problemas apontados por Cademartori ao tratar da literatura infantil?

2.      Para a autora, o que caracteriza a literatura infantil?

3.      Qual a relação entre texto e imagem na literatura infantil?

4.      Ligia Cademartori ensina o leitor a escolher os livros de literatura infantil. Quais os critérios estabelecidos pela autora para que se cumpra a seleção dos livros? Você sugeriria algum outro? Comente.

5.      Quais as referências históricas mencionadas pela autora e quais as razões de apresentá-las como acontecimentos importantes para a literatura infantil?

6.      Cademartori faz incursões linguísticas sobre a forma da criança e do adulto perceberem a língua. Discorra sobre essas incursões. Você tem um exemplo prático sobre esta questão para relatar?

7.      Com base nas reflexões de Cadermatori e nas suas também, elabore uma história para o público infantil.

P.S.: o livro de Maria José Palo e Maria José Oliveira, Literatura Infantil: Voz de Criança, encontra-se neste blog em uma das postagens. Procurem através da caixa de busca disponível no lado direito deste blog.

sábado, 15 de setembro de 2012

Produção de Cartazes Escolares

Este é um tipo de reflexão que envolve profissionais das áreas de Letras e Artes Plásticas. Na condição de professora da área de Letras, sinto-me motivada a falar um pouco deste gênero textual, muito usado em sala de aula, mas pouco respeitado, já que a sua confecção se dá quase que intuitivamente pelos estudantes em geral.

Com base nas minhas experiências, deixo aqui a minha contribuição e espero que seja útil.

Como qualquer gênero textual, o cartaz escolar atende a um propósito comunicativo. Em geral, eles são feitos para registrar e divulgar os conhecimentos sobre algum assunto na escola, por isso são afixados do lado externo da sala de aula. O cartaz tem um papel fundamental na aprendizagem do aluno porque o estimula a trabalhar com a linguagem verbal e não-verbal, porém nem sempre os estudantes são orientados para isso.

Antes de elaborar um cartaz, deve-se, a meu ver, responder a algumas questões:

1) O que se quer com este cartaz?
2) Para quem será este cartaz? Qual o público?
3) O que espero da reação das pessoas ao lerem o cartaz?

Com base nas questões acima, deve-se refletir sobre:

1) O cartaz foi feito para materializar estudos? As pessoas leriam? Seria o veículo ideal?
2) Qual a função do cartaz escolar?
3) Por que as pessoas não leem os cartazes escolares? Por que eles nos causam a impressão de estarem poluindo o ambiente? O que há neles de repulsivo?
4) Que linguagem devo usar para o público leitor do cartaz escolar?
5) O que usar no cartaz para que as pessoas passem por ele, parem e leiam?

As perguntas não terminam aqui, mas já é um começo.

Penso que a escolha do suporte é muito importante. O papel metro é bastante usado, mas machucam facilmente e as cores não ajudam muito (branco ou marrom). A forma de fixar o cartaz na parede também prejudica a boa apresentação. É comum vermos as pontas dos cartazes dobradas, quando não caídas pelos corredores das escolas ou então partes do cartaz formando lombadas de ar por falta de cuidado e atenção ao afixar na parede.

Do ponto de vista do conteúdo, creio que um dos maiores problemas está em adequar a quantidade de imagens ao espaço físico escolhido, o que tem a ver com a seleção do material. É frequente as pessoas se sentirem impulsionadas a colocar muitas figuras nos cartazes, provocando confusão e ilegibilidade durante a leitura. Imagens muito pequenas também dificultam a leitura, por isso é importante selecionar as imagens e ver em que suporte elas ficariam melhor arrumadas. Se uma pessoa tem 50 imagens, com certeza não poderá prendê-las em uma cartolina ou papel duplex porque ficariam amontoadas.

É importante dizer ainda que é preciso reservar uma distância de aproximadamente 3 centímetros entre a extremidade do cartaz e o seu conteúdo. Como se fosse a margem do caderno.

Um cartaz não comporta um texto dissertativo, portanto não penso que se deva escrever muito nestes espaços. O cartaz é em geral mais sugestivo porque a linguagem visual é mais importante do que a escrita, usada apenas para breves informações: título e identificação, em geral. Acredito que não compete aos cartazes a exposição conceitual prolongada ou descritiva sobre um estudo, mas o cartaz pode provocar uma reflexão acerca de um estudo. Ele deve servir mais como uma provocação do que ser veículo de conteúdos aprendidos em uma disciplina com o intuito apenas de difundir um conhecimento.

As cores não devem ultrapassar quatro, segundo alguns especialistas, sem contar com o preto e o branco. As fontes e o tamanho estão relacionados, respectivamente, ao público e à distância entre o público e o cartaz ou, ainda, ao DESTAQUE que se queira fazer de uma palavra. Quando se escreve para crianças, é comum o uso de letras arredondadas, mais desenhadas, porém sem abusar deste recurso, pois pode beirar a uma puerilidade afetada. Já um cartaz escolar exige fontes mais formais.

Outro aspecto a se considerar refere-se à disposição das imagens e das palavras no cartaz. Onde colocar a figura? Onde colocar o texto escrito? A meu ver, deve-se considerar algumas questões estéticas: a figura maior, tende a ser a mais importante, por isso deve estar centralizada, as menores devem estar dispostas ao seu redor. Outra questão diz respeito a ordenação, se linear ou randômicas. Mais uma vez a escolha tem a ver com o efeito. Quando dispomos das figuras de forma linear (uma atrás da outra ou uma ao lado da outra) elas dão um resultado visual estático. Se optamos pelo efeito aleatório, daremos uma impressão de movimento, dinamismo.

É importante destacar que a qualidade do trabalho depende muito da limpeza do ambiente e da seleção da bancada de apoio. A superfície para trabalhar um cartaz deve ser lisa e bastante limpa para evitar imperfeições durante o manuseio do lápis. Além disso, há de se considerar também a mão de quem faz, isto é, se uma pessoa é pouco afeita ao trabalho artesanal, ao manejo com instrumentos tão delicados, certamente terá mais dificuldade de realizar esta atividade, que exige muita suavidade, delicadeza e atenção para o detalhe. Qualquer pessoa pode desenvolver esta habilidade, mas precisa conhecer as suas limitações para poder superá-las e sempre praticar para aperfeiçoar.

É importante também fazer uso correto das cores. Sabemos que as cores possuem significados em nossa cultura. O vermelho evoca vida, paixão, sangue e é uma cor muito usada como destaque, devido à sua força explosiva diante dos olhos. Deve-se usá-la com bastante cuidado. O verde e o azul são cores mais suaves e seu excesso pode cansar e passar melancolia. Contudo, faz-se necessário atentar para a gradação das cores, pois existem tonalidade mais abertas que chamam bastante a atenção. É importante verificar o contraste das cores, pois o "tom sobre tom" não provoca estímulo à visão. Colocar verde e azul juntos não causa impacto visual.

Outro aspecto importante: a mistura de tipos de imagem. É possível misturar foto e desenho? Pode, mas tem que saber como. Qual o papel do desenho e da foto no seu trabalho? O cinema tem feito isso com frequência, usando desenhos nos filmes live-action, mas da mesma forma que eles se colaboram no filme, deve ser também nos cartazes. O desenho não pode ficar sem sentido no cartaz, é necessário, portanto, ter consciência do efeito que se quer unindo as duas linguagens. Usar um desenho porque as fotos terminaram pode ser uma motivação, mas este problema pode ser transformado em solução, como recurso estético, artístico, depende apenas de como será colocado no cartaz.


Encontrei o cartaz acima na internet e achei por bem fazer algumas considerações. Tenho certeza que a autora fez o seu melhor e se ela ler os meus comentários, que eles possam ajudá-la nos trabalhos futuros.

O título está bem centralizado e com espaçamento, apesar de pouco, entre a extremidade do papel e o seu conteúdo. As letras vazadas não destacam muito o título, neste caso seria melhor preenchê-las.

As imagens selecionadas parecem querer identificar um bandeirante (imagem em close up), o seu papel na sociedade (plano conjunto e imagem de um mapa) e a sua importância (imagem de uma escultura). Neste sentido, bem construído. Parabéns à autora. Algumas pessoas preferem não emoldurar as imagens, outras acham que dão um efeito melhor. A moldura dá um aspecto mais organizado, destacado à imagem. A minha única ressalva é quanto ao trabalho escrito preso ao centro do cartaz. 

Em um cartaz, não cabe a divulgação de textos longos porque o seu próposito é proporcionar uma leitura rápida, resumida, mas que nem por isso menos provocativa para uma reflexão. Se o objetivo é divulgar um trabalho mais longo, sugiro a apresentação em forma de seminário para a turma e comunidade escolar. Aliás, uma forma de estimular a criança ou adolescente a falar em público e a escrever.

Em se tratando da colagem contendo a identificação, penso que ela poderia ser menor e disposta do lado direito do cartaz. Vejo que esta parte do trabalho foi digitada, mas os textos relacionados às imagens foram manuscritos. Acredito que caberia aqui uma padronização.


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Ana Maria Machado e Myriam Fraga na Bahia (com Lilian e Josemara)



Ana Maria Machado e Myriam Fraga duas das maiores escritoras brasileiras estiveram com Josemara Reis e Lilian Meneses durante evento em Salvador sobre Jorge Amado, ocorrido em agosto de 2012. É sempre um grande prazer encontrar ao vivo e em cores as autoras responsáveis pelo nosso deleite literário.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Liberdade, Cecília Meireles

O conto abaixo foi escrito por Cecília Meireles, publicado em 1964, e fala sobre a liberdade, uma palavra que foi mencionada hoje durante a aula. Neste texto, Cecília Meireles diz: "Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios."  Leiam o texto na íntegra:

Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se tem até morrido com alegria e felicidade.

 Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam “Liberdade, Igualdade e Fraternidade!”. Nossos avós cantaram: “Ou ficar a Pátria livre ou morrer pelo Brasil!”; nossos pais pediam: “Liberdade! Liberdade! – abre as asas sobre nós”, e nós recordamos todos os dias que “o sol da liberdade em raios fúlgidos – brilhou no céu da Pátria…” – em certo instante.

Somos, pois criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá-la, combater e certamente morrer por ela.

Ser livre – como diria o famoso conselheiro… – é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo que partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho… Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autônomo e de teleguiado – é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Supondo que seja isso.)

Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes.

Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sono das crianças deseja ir. (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso…).
Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!…) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento!…
 Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.

E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da Liberdade nas mãos!…

São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.

Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos que falam de asas, de raios fúlgidos – linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel…

PAINEL DE FOTOGRAFIAS

O Painel de Fotografias "Olhares sobre a Criança" tem o propósito de reunir fotos das(dos) alunas(os) quando crianças. A ideia é formar uma exposição fotográfica que possa mostrar o olhar do adulto (quem geralmente fotografa) durante a captura da imagem sobre a criança, a fim de observarmos o que está subjacente ao ato de fotografar crianças, assim como pensarmos de que forma a composição da foto informa sobre esta visão da criança pelo adulto através da imagem. Por outro lado, a atividade visa também provocar uma reflexão sobre como a criança se posiciona diante da câmera, como corpo a ser fotografo pelo outro, o adulto.

Quem é a criança fotografada? Como ela aparece na foto? Em que contexto a fotografia foi tirada? O que a foto diz sobre a criança?

Estas questões são fundamentais para pensarmos sobre a infância e como o adulto a define, a vê, já que o conceito de infância é elaborado pelo adulto, portanto relacional. Este ao definir o outro (neste caso a criança) define também a si mesmo. 

Vimos hoje na aula que palavras como liberdade, dependência, criatividade, imaginação, brincadeira, ingenuidade foram associadas para definir a infância. A questão é: esta infância é a que idealizamos ou a que existe no nosso dia-a-dia? Seria muito interessante se pensássemos o que estas palavras significam para nós. Por exemplo, o que significa a liberdade e, o seu oposto, a prisão?  Se a criança significa liberdade, o adulto estaria confinado à prisão. Que prisão é essa? Que liberdade é essa?
Questões para pensar... 

VISITA À BRINQUEDOTECA

A visita à Brinquedoteca Paulo Freire (BPF) é uma atividade coletiva a ser realizada nesta primeira unidade pela turma (escolha um nome para a turma. Ex.: "Via Láctea", "Tertúlia", etc.). A turma deverá se organizar para cumprir a atividade:

Momento na BPF:

1) Fazer o levantamento dos livros de literatura infantil existentes no acervo;
2) Falar sobre a recepção feita pelos responsáveis pela BPF;
3) Avaliar o espaço (cantinho da leitura);
4) Registrar:
4.1 a quantidade de livros;
4.2 o título dos livros;
4.3 ano de publicação;
4.4 nome do autor(a)/ilustrador(a);
4.5 gênero literário (narrativo, lírico ou dramático)
4.6 resumo da história;
4.7 tema

Momento Sala de Aula:

5) Produzir um relatório com base na visita a BPF;
Elementos pré-textuais:
5.1 Inserir dados identificadores (instituição, turma, disciplina, professor, etc)
5.2 Título da atividade;
Elementos Textuais:
5.3 Texto
a) Introdução: quem solicitou o relatório, com que finalidade, como as atividades foram desenvolvidas (metodologia);
b) Desenvolvimento (passos da atividade) informar quando a atividade foi feita e descrever detalhadamente o que foi feito;
c) Conclusão: avaliação da atividade;
d) Linguagem cuidada (verificar pontuação, acentuação, ortografia, etc.)
Elementos pós-textuais (anexos):
Material (ex,: tabelas, gráficos, esquemas), usado no primeiro momento (cópia)
Registro fotográfico

Orientações quanto à estética do trabalho:

a) Fonte 12, Times New Roman;
b) Espaço entrelinhas 1,5;
c) Quantidade de laudas: mínimo de 5 e máximo de 10 (sem contar com os elementos pré-textuais e pós-textuais)
d) Alinhamento justificado (elementos textuais)