quarta-feira, 16 de março de 2011

MESAS DE COMUNICAÇÃO-SEMINÁRIO CINEMA & LITERATURA INFANTIL E JUVENIL

RESUMO DOS ARTIGOS DAS COMUNICAÇÕES ORAIS
Os três Porquinhos: a ultilização doS elementos da literatura INFANTIL como recurso pedagÓgico
Andricele Reis, Jaqueline Santana, Laís Silva,  Rafaela Fraga e Tiane Melo

Resumo: O artigo analisa a história d “Os Três Porquinhos”, da edição Girassol, Coleção Itaú de Livros Infantis. Observamos que a literatura infantil, dentro do contexto em que foi criada, traz em si um 'conjunto de normas' que se quer inserir em uma sociedade, ou seja, acaba por inculcar na criança "as normas de comportamentos privilegiados pela sociedade” (ZILBERMAN, 1990, p.12).  Com isso, por meio dessa narrativa, vemos que a literatura tem como função levar o individuo a ter um comportamento útil à sociedade capitalista: ser trabalhador, não ser preguiçoso, pois somente sendo assim o individuo não será devorado por esta realidade, ou seja, através das lições que a historia carrega se transmite um modelo de comportamento ao leitor.

EMÍLIA DECIDE ESCREVER SUAS MEMÓRIAS: UMA BREVE REFLEXÃO SOBRE AS DIFICULDADES DO COMEÇO
 Maiana Cardoso, Marcia Regina Alves, Milena Cerqueira Silva, Nívea Ramos, Samira Cristina Vieira

Resumo: Análise literária do primeiro capítulo do livro Memórias da Emília de Monteiro Lobato. Esse artigo tem a finalidade de observar a atuação da personagem Emília, quando ela decide escrever suas memórias e analisar os elementos utilizados nessa narrativa que contribuem para a integração da criança ao mundo literário.


Um Amor para Recordar (A Walk to RemeMber, 2002), de Adam Shankman
 Nínive Rebeca,  Caren Teixeira, Neilma Carvalho, Larissa Pamponet

Resumo: O presente artigo traz uma crítica de como está sendo mostrada a educação através do filmes Um Amor para Recordar, 2002, de Adam Shankman, baseado no best seller de Nicholas Spark. Frequentar as aulas e participar de uma peça de teatro da escola são colocados como forma de punição para um aluno considerado imprudente, deturpando, assim, com o verdadeiro sentido da arte na educação. Este artigo objetiva demonstrar os benefícios de uma integração entre as artes, sobretudo o teatro, e a educação, como forma de emancipação e não de punição, como mostra o filme. 


O ESTEREÓTIPO DO IDOSO NO IMAGINÁRIO INFANTIL E A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA
Aidália Santana Nascimento, Adalice  Azevedo, Daniele de Jesus e Maja M. C. Carvalho

Este estudo tem como objetivo analisar o estereótipo do idoso no imaginário infantil, utilizando, para isso, o livro Tem Um Avô no Meu Quintal (Quinteto Editorial, 2000), de Tânia Alexandre Martinelli. A análise focalizará o aspecto intergeracional entre um menino e sua avó, fundamentando-se  na postura do garoto frente ao comportamento não tão “convencional” da avó e da  sua expectativa quanto aos papéis sociais que,  no suposto imaginário que a autora atribui ao menino, deveriam ser mais apropriados para ela, refletindo sobre o papel da literatura infantil voltada para esse segmento e sua importância para a contribuição da quebra dos estereótipos criados e/ou absorvidos pelas crianças ao longo de suas histórias.

ESTUDANDO POCAHONTAS: QUEM É O DONO DO NOVO MUNDO?
Cristiane Teles, Ivanete Ferreira Costa, Jamile da Silva Santos,  Janaína  Bastos Alves,  Naiana Lima Araújo

Existe certo e errado na corrida das colonizações? Este artigo pretende apresentar as realidades contrapostas no filme Pocahontas, com a finalidade de exibir os pontos de vista apresentados na produção com relação à aculturação ocorrida em muitas das nações ditas conquistadas por outras durante a época das grandes navegações e sua busca por riquezas naturais para exploração. Abordaremos também, a importância de se incluir filmes, especialmente animações, na sala de aula, para aproveitamento do estudo. Veremos ainda, a questão de gênero e heroísmo na figura da protagonista e seu papel fundamental no filme.


TODA ESCOLHA GERA CONSEQUÊNCIAS: UM ESTUDO DO FILME BEE
Ana Conceição, Antônio Mário, Fernanda Maria, Giselle Pessoa e Juliana Soares

Resumo: Entende-se como escolha: “1. Ato, operação ou efeito de escolher; 2. preferência, dileção, predileção; 3. Preferência, opção; 4. Eleição; 5. Senso de escolha, capacidade de escolher bem, discernimento.” (Novo Dicionário Aurélio, 2009, p.792). Queremos, no decorrer desse artigo, questionar e analisar a partir do filme Bee Movie: A História de Uma Abelha, as conseqüências das escolhas individuais, que muitas vezes são imprevisíveis, e ocorrem por conta das imposições da sociedade, repercutindo direta ou indiretamente na mesma além de fazer um paralelo com o momento histórico em que estamos estabelecidos.


TEMPESTADE DE POSSIBILIDADES EM UMA ILHA
Carlos Chagas, Ellen Balland, Géssica Lima, Gisele Evangelista, Nayane Andrade

O presente estudo procura apresentar uma análise fílmica do Curta “A Ilha”, exibido no site www.portacurtas.org.br, com direção e roteiro do brasiliense Alê Camargo. O curta do gênero animação é ganhador de alguns prêmios nacionais e internacionais[1] e bastante destacado no universo do cinema pela sua criatividade, criticando o sistema urbano-capitalista das grandes metrópoles. É por objetivo deste artigo, relacionar aspectos políticos e sociais que podem ser explorados em sala de aula através da projeção de vídeos entre outros recursos técnicos usados no curta.


Aprendendo a ler com a Bonequinha Preta
Everidiana Santana, Fabiana Bispo, Glauber Portela,  Nazaré Leite,  Renata Santana

O presente artigo foi redigido a partir de uma solicitação da professora Drª Lúcia Leiro, com o objetivo de nos motivar para a prática da pesquisa e produção literária dentro da disciplina Literatura e Educação do curso de Pedagogia da Universidade do Estado da Bahia. O artigo trata da formação do sujeito leitor a partir da obra “A Bonequinha Preta” de Alaíde Lisboa de Oliveira, mostrando como a literatura infantil, especificamente a obra citada, contribuiu e contribui para a formação de uma criança enquanto leitora. A criança em questão é Maura Maciel que apresenta sua experiência no livro “A canção do verdureiro”.

SUPERANDO AS DIFERENÇAS
Josenice Rosa Lima, Lara Magalhães

Resumo: O filme Deu Zebra relata a história de uma zebra abonada ainda filhote pelos seus pais, e cresce em uma fazenda acreditando ser um cavalo de corrida. Com ajuda dos seus amigos animais e da adolescente Channing Walsh (Hayden Panettiene), a zebra tenta fazer com que seu sonho de se tornar uma corredora se torne realidade.  O objetivo deste trabalho é analisar as ações pedagógicas, sociais e culturais, a partir da análise do filme Deu Zebra (Racing Stripes), produzido em 2005, com direção de Frederik Du Chau. O filme pode ser classificado como uma comédia infantil, mas que atende às expectativas de um público mais velho. Os personagens principais da narrativa são: o filhote de zebra, o fazendeiro Nolan Walsh e a filha do fazendeiro, Channing.  Será feita uma abordagem em relação à importância da amizade, a superação e aceitação das diferenças, fatores importantes para serem trabalhados com crianças durante seu processo de formação. Sem itálico


MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA: Uma discussão sobre a diversidade
José Leal de Souza Junior,  Lílian Silva dos Santos, Maria da Conceição Iberti, Társis Oliveira Lima e  Teresa Cristina Oliveira dos Santos

O presente artigo tem como finalidade fazer uma possível análise da representação do negro na obra “Menina Bonita do Laço de fita” de Ana Maria Machado que desconstrói os estereótipos enraizados em relação ao negro e dissecar como no geral os representantes afros são retratados nos livros de literatura infantil brasileiros.


Artigo de crítica do livro O menino Nito: A construção narrativa, racial e de gênero. avaliado
Ivana P. S. de S. Pedro, Rafaela Ramos, Raimundo Boaventura, Regina Farias e Tainã Souza

O presente artigo analisa a construção do discurso narrativo do livro O menino Nito escrito por Sônia Rosa na perspectiva das abordagens racial e de gênero, este ultimo, mais contundente na construção da narração. A analise textual e iconográfica estão imbricadas na formação da estória da família que dramatiza em algumas linhas o processo de ensino-aprendizagem do que é ser homem e do que não é. Neste panorama, as falas, as imagens e a narração analisadas nos conduzem a observação de como a educação, através da literatura, interfere na construção da identidade.

O PEIXE PIXOTE
Patrícia Santana, Cristiane Vilarino, Elizete Barbosa, Vera Sena e Juliana Arouca

O livro O Peixe Pixote da autora Sonia Junqueira, como uma de suas primeiras obras, fazendo parte da Coleção Estrelinha III é um texto multifacetado que permite várias interpretações da parte do leitor, características de um texto aberto, que sugere questionamentos e reflexões, o que alguns autores colocam proximidade com a antiga história da filosofia que é o Mito da Caverna , de Platão, uma vez que o peixinho se ver preso num abismo, numa escuridão total, sem amigos, e quando emerge se da conta da luz do dia e da beleza que o cerca.  Recomendado para o público infantil o texto tem poucas palavras e mais imagens como cenário levando a criança leitora a uma recepção imagética, onde ela trabalha sua mente e emoção.


OS INCRÍVEIS
Ailma Figueiredo, Claudinei Costa, Eliana Gomes, Josélia Silva,  Lídice Reis e Márcio Alcântara

A escolha da animação Os Incríveis (The Incredibles), lançado em 2004 sob a direção de Brad Bird ( conhecido  por trabalhos como O Gigante de Ferro, Rattatoille,Os Simpsons e mais recentemente trabalhando na produção de  Missão Impossível 4 (que estréia em 2011), se deu pelo fato de ser essa uma animação que  fez muito sucesso na época de seu lançamento( conquistou o Oscar de melhor animação em 2005), e por trazer assuntos pertinentes ao ¨mundo dos adultos¨ no formato de desenho animado, usualmente associado a linguagem infantil.


Pedro e Tina (Uma amizade muito especial): Uma estória do aprender a conviver com as diferenças
Andreia Ribeiro, Gilmara Santos, Maria Renata Barbosa e Marilene Nascimento


Este artigo foi elaborado especificamente para a disciplina Literatura e Educação, sob a orientação da professora Lúcia Leiro, como resultado de um estudo sobre a literatura voltada para o público infanto-juvenil. Com este propósito, escolhemos analisar livro Pedro e Tina (Uma amizade muito especial), de Stephen Michael King, a fim de mostrar as possibilidades de escolarização do tema “conviver com as diferenças” e as conseqüências pedagógicas dessa tentativa.



 Mais informações: NUPE (Fabiana Palma eventosdedc1@gmail.com)

sábado, 12 de março de 2011

CADERNETA ELETRÔNICA

A caderneta esteve online por mais de uma semana para que vocês vissem as notas e passassem o Carnaval tranquilos. Como estou atualizando outros dados da caderneta, ela precisou ficar offline online, mas as notas são as mesmas divulgadas anteriormente.

Vale ressaltar que, quando há um equívoco em relação a qualquer informação na caderneta, ela precisa ficar offline para que o docente possa fazer os devidos ajustes. Se um aluno questionar uma nota ou qualquer outra informação, todos os nomes ficam offline até que a pendência seja resolvida e o professor possa publicar novamente.

Até amanhã ela ficará online novamente, prazo dado pela Secretaria Acadêmica.

CRIANÇAS E CONSUMO

Matéria interessante do Jornal A Tarde sobre criança e consumo. Logicamente que se trata de crianças da classe média, mas, guardando as devidas proporções, acho que é um comportamto global, pois a sociedade de consumo tão delimita fronteiras. Quais as consequências disto?

Leiam a reportagem na ínegra. A imagem não foi colocada. Para vê-la, basta dirigir-se ao site do Jornal acessando o link no final da citação:

Banho de espuma, com direito até a brinde com suco de uva, está entre os mimos para os pequenos
Pipoca, algodão doce, biscoitos. Quem dera os gastos com crianças se resumissem a esses pequenos mimos. Com famílias cada vez mais enxutas, os pequenos se tornaram os verdadeiros ”reis” da casa e passaram a influenciar fortemente no orçamento familiar, sendo um público-alvo ainda mais importante para os empresários.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), na década de 70 eram 7,2 filhos por mulher no Brasil, enquanto em 2009 o número caiu para 1,9. “As famílias diminuíram de tamanho, a expectativa de vida está aumentando e os casais estão tendo filhos mais velhos. Isso significa que, por ter poucas crianças, elas exercem uma influência forte no consumo”, avalia o professor de marketing da Universidade Corporativa, Júlio César Santos.
A mudança das relações entre pais e filhos, atualmente mais passíveis de negociação, também é outro fator importante. “A criança ganhou o direito de ser ouvida pelos adultos que lhes concederam maior liberdade para, por exemplo, seus momentos de lazer”, acrescenta o professor Júlio César, que, com base em pesquisas realizadas na França, desdobra os números dessa influência para a realidade brasileira.
“Quase 40% do consumo das famílias brasileiras ocorre em função da influência das crianças. Estudos realizados com pais de crianças entre 7 e 15 anos constatam a significativa influência das crianças nas escolhas familiares, pois 71% dos pais declararam que seus primogênitos exercem grande influência sobre as escolhas de toda a família no domínio do lazer, 49% no de produtos alimentares, 46% no de férias e 41% no de informática”, avalia Júlio César.
Os dados são confirmados pelas famílias baianas. “Pelo menos 30% do nosso orçamento é destinado a gastos com escola, transporte, vestuário, lazer e brinquedos. Só em lazer são uns 10%”, calculava a advogada Andréa Lopes, 36, enquanto aguardava a filha Maria Clara, 3, brincar no pula-pula da brinquedoteca Brinkids, no Shopping Paralela. “Ela é primeiro lugar em casa. Às vezes prefiro um serviço mais caro para ter conforto e segurança, pensando no bem-estar dela”, disse.
Foi justamente pensando nessa disponibilidade em gastar mais dos clientes que pensam em serviços melhores para seus filhos que a publicitária Kitty Viana decidiu investir cerca de R$ 400 mil no salão O POP. A ideia é simples: enquanto as mães fazem os cabelos ou as unhas, as crianças se divertem em brinquedos variados, que vão desde parques até videogames de última geração. A diversão também serve para atrair os pequenos que têm medo da tesoura ou mesmo impaciência diante do espelho.
Diferencial necessário - Na chegada ao primeiro piso do estabelecimento, o pequeno Lucca, 8, e o amigo José Luís, 9, sabiam exatamente como subir ao segundo andar, onde Lucca faria um corte de cabelo. Rapidamente entraram por um cano de plástico com bolinhas até irem parar no piso superior.

Quando a mãe, Luciana Giannini, finalmente subiu as escadas, já encontrou o pequeno sentado em frente à televisão, com o roupão devidamente vestido nos ombros para o serviço. Como conseguir tamanha rapidez para uma atividade tão entediante para as crianças? Bastou colocar em suas mãos um controle de videogame para jogar com o amigo, enquanto o cabeleireiro trabalhava tranquilo. “Eles ficam entretidos, interagem com outras crianças e não veem o tempo passar” , diz Luciana, sem se incomodar em pagar R$ 39 no corte.
http://www.atarde.com.br/economia/noticia.jsf?id=5698049

sexta-feira, 11 de março de 2011

I SEMINARIO CINEMA & LITERATURA INFANTIL E JUVENIL

O I Seminário está previsto para acontecer no dia 04 de abril de 2010, durante todo o dia. Algumas pessoas se colocaram à disposição para colaborar na organização do evento.

Caso tenham interesse, faremos uma reunião segunda-feira, às 8h, pontualmente (pois às 10h terei reunião), para ajustarmos algumas coisas.

O Gpcle deve também se fazer presente, pois diz respeito aos projetos de pesquisa .

quinta-feira, 3 de março de 2011

PUBLICAÇÃO DAS NOTAS

As notas já estão sendo publicadas na caderneta eletrônica. Acessem o site http://www.portalacademico.uneb.br/

Alguns alunos irão fazer final. O assunto e a data já foram divulgados neste blog.
http://literaturaeeducacao-uneb.blogspot.com/2011/02/prova-final.html