sábado, 31 de dezembro de 2011

1º Encontro de Grafiteiros de Salvador e RMS

Recebi por e-mail a mensagem abaixo sobre o encontro de grafiteiros e grafiteiras em Salvador. É uma oportunidade para conhecer mais sobre a linguagem artística popular.


Programação conta com palestras, oficina de Graffite e apresentações de Rap e Breack Dance; doação de alimento garante inscrição no evento; confira programação

Os interessados e militantes do Hip Hop em Salvador e Região Metropolitana têm programação garantida neste final de semana. É que a Comunidade Pernambués Ativa (CPA) realiza nos dias 17 e 18 de dezembro o  1º Encontro de Grafiteir@s de Salvador e Região Metropolitana. O evento, que acontecerá no Centro Social Urbano de Pernambués, tem caráter formativo e de entretenimento para os participantes que se inscreverem através da doação de 1 kg de alimento não perecível até o dia do Encontro. Na programação do evento as atividades vão de palestras sobre a arte das ruas  à apresentação de grupos de  Rap e Breack.

Comunidade Pernambués Ativa
O CPA é um grupo formado por jovens moradores da comunidade de Pernambués, um dos bairros mais populosos de Salvador, que se dedica a realizar ações que  atenda algumas das demandas dos jovens da região e dos integrantes do movimento Hip-Hop em Salvador. O CPA tem parceria com o Grupo de Arte-Educação, Esporte e Cultura (GAEEC), instituição liderada por jovens ativistas que tem atuação em Salvador  e nas cidades próximas a Alagoinhas. O 1º Encontro de Grafiteiros é uma ação conjunta do GAEEC e do CPA. Vale ressaltar que, todos os alimentos doados na inscrição do evento serão entregues ao Instituto Beneficente Conceição Macedo (IBCM), entidade que acolhe crianças e adolescentes com HIV/AIDS,  localizada no bairro de Pernambués.

Serviço
O que: 1º Encontro de Grafiteir@s de Salvador e Região Metropolitana
Quando: 17  e 18 de dezembro
Onde: Centro Social Urbano de Pernambués
Quanto: 1 kg de alimento não perecível

Programação
Dia 17- Seminário: A Arte de Rua na Perspectiva dos Direitos Humanos – de 09 às 11 horas
Discussão sobre O Fórum Baiano da Cultura Hip-Hop – a partir das 11 horas
Pausa para o almoço- 12 horas
Oficina de Graffite – de 13 às 17 horas
Apresentação Cultural – de  18 às  22 horas

Dia 18- Manifestação Temática no muro com Graffite – de 09 às 15  horas
Exposição Artística – 15 às 17 horas
Apresentação Cultural – 18 às 22 horas
 
Mais informações:
Comunicação- Rebeca Bastos (71 8872-4514)
Coordenação GAEEC- Demisson Cardoso (71 8181-1998)

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

A literatura Infantil no topo da Academia Brasileira de Letras

Ana Maria Machado
"Durante muitos anos foi proibido ter mulheres na academia. Ainda somos só 10% porque não tem vagas, e tomara que não tenha por muito tempo (...) Vagas na ABL são abertas quando algum acadêmico morre." (Ana Maria Machado)

Ana Maria Machado assumiu hoje a presidência da ABL, substituindo o pernambucano Marcos Vinicius Vilaça.  Nélida Piñon foi a primeira mulher a ocupar o cargo e agora uma autora da literatura infantil, responsável por mais de 150 livros publicados. Para Ana Maria Machado, "a baixa participação feminina é fruto da construção histórica da ABL".

Rapunzel, a princesa perdida

A narrativa Rapunzel dos Irmãos Grimm, como já disse anteriormente neste blog, circula no ocidente alimentando-se de outras narrativas como a da Princesa Perdida, sobre a qual a animação da Disney, Enrolados, fez referência. As versões literárias têm como base a versão dos Irmãos Grimm, mas antes dele outras pessoas já haviam escrito histórias sobre uma jovem presa na torre. A torre é um elemento bastante recorrente nas narrativas populares como representação do inacessível, do intocável, do mistério.
Se pensarmos na narrativa dos Grimm, veremos como ela se aproxima dos valores burgueses que emergiam na época, considerando que os dois irmãos viveram toda a metade do século XIX, período correspondente ao avanço e fortalecimento dos ideais burgueses que na Alemanha e outros países periféricos teriam uma configuração diferente dos países centrais, muito embora a França tivesse o seu momento de tensão durante a Querela dos Antigos e dos Novos. Isto mostra que as nações foram violentamente ou sedutoramente estruturadas. O conto Rapunzel pode ser visto como uma forma sedutora de organizar o tecido social burguês, refletindo os ideais de uma nova classe social que se organizava em busca de afirmação política. Para tal, teria de lançar mãos de estratégias de popularização de suas ideias. Uma das estratégias deu-se com a apropriação dos elementos culturais do povo, uma delas as narrativas orais, com as devidas adequações baseadas na cosmovisão da classe que emergia, já que as histórias deveriam atender aos novos valores desta classe. Com isso, a burguesia intelectual pretendia reorganizar o tecido social influenciando o povo a adotar as suas regras: o amor (filial, maternal, paternal, marital), a família (núcleo familiar – pai, mãe e filhos), a individualidade, o controle dos desejos, o medo, a consciência, a coragem (os sentimentos humanos), o direito a propriedade, os ritos dos enamorados (a espera, a inacessibilidade da noiva, a cortesia do noivo, a intimidade) aparecem muito claramente no conto dos Grimms e que apontam para os ideais burgueses que então se organizavam.
Do ponto de vista da linguagem literária, o conto apresenta traços estruturantes da linguagem oral, a exemplo da repetição (p. 01) “Assim, no lusco-fusco do entardecer”/”Então, no lusco-fusco do entardecer”. A repetição na narrativa além de referir-se a uma marca da oralidade, apontando para a sua fonte, cumpre uma função importante na manutenção da audiência por parte do narrador oral e este recurso narrativo está relacionado à condução do tempo, já que as ações se passam em momentos distintos da narrativa. A repetição antecipa também a sua ruptura, mas não diz o momento, o que ajuda a manter a adesão do ouvinte. Na narrativa escrita, a repetição se manteve com o mesmo propósito, mas não possui o mesmo efeito quando aplicada na narrativa oral que exige, em razão da dispersão ser maior do que a narrativa escrita que materializa a linguagem, maior atenção. A manutenção do mistério sustenta-se pela repetição, tanto é que na segunda repetição no conto, a feiticeira flagra o roubo, provocando uma tensão no ouvinte/leitor.
A repetição ocorre também nas idas da feiticeira à torre e também do príncipe, o que mostra a importância desse elemento estratégico na narrativa, isto é, na manutenção do imaginário, da fantasia, dando-nos a ideia também de um movimento cíclico, quando um ponto de partida coincide com o ponto de chegada, neste caso, o ponto de partida é estruturante e corresponde a casa e, por extensão, à família, muito embora isto não apareça explicitamente quando se trata do príncipe. No conto, ele parte da floresta, mas subtende-se que antes ele havia saído do castelo e é para lá que os dois retornam. A jovem virginal é resgatada de sua barreira de proteção para formar uma família com o príncipe com quem passa a morar. Neste aspecto, a identidade dela passa a ser a dele.
No filme Enrolados, a inversão não representa, a meu ver, uma mudança substancial, ela é aparente e uma grande cilada discursiva. Ela pode sugerir uma certa mudança, mas não é estruturante, o que põe em dúvida um discurso emancipatório da mulher porque essa emancipação é muito negociada, complexa e tensa nas práticas sociais. Se a ordem dos fatores não alterasse o produto, poderíamos cogitar que a inversão resolvesse, mas como na vida social e nas relações humanas a exatidão matemática não  funciona, essa proporção equilibrada entre os gêneros, entre os papéis de homens e mulheres não podem ser resolvidas com uma simples inversão porque a emancipação da mulher não implica na subordinação do homem. Esta assimetria de gênero pode ser exemplificada da seguinte maneira: quando mulheres e homens vivenciam a mesma experiência não geram o mesmo sentido, não são tratados da mesma forma pela sociedade. Uma mulher e um homem em um bar, sozinhos, à noite, tomando uma cerveja (mesas separadas), por exemplo, não geram o mesmo sentido para a sociedade. Sendo assim, deslocar os sujeitos como se fossem neutros, idênticos, pode reforçar mais ainda a assimetria.
Na narrativa fílmica, ao trazer o envolvimento amoroso entre um homem pobre e uma mulher rica, pode-se estar reforçando a ideia de que o amor para a mulher é indispensável, como se fizesse parte de sua natureza, de sua feminilidade, deixando ao mesmo tempo a ideia de que não importa a condição da mulher, pois ela precisará sempre de um amor, materializado na figura de um homem. Em outras palavras: a independência financeira não é tudo, mas o amor deve ser essencial, gratuito, sem interesses... para a mulher.  José Bezerra, o personagem masculino, ascende socialmente pelo casamento, mas o seu gesto é esmaecido pelo amor. Durante toda a narrativa paira o interesse dele pelo poder material que vem dela (tiara, o cabelo, o castelo), incutido pela madrasta e por ele mesmo, mas afastado do espectador para que se cumpra o ideário burguês de que o casamento não deve ser por interesse, mas por amor. Os homens amam, principalmente quando precisam ascender socialmente pelo casamento.  Aurélia Camargo que o diga.

TEXTO RAPUNZEL DIGITALIZADO

Encontra-se já com as monitoras o conto digitalizado Rapunzel lido em sala de aula.
Leiam com atenção a narrativa e tentem pensar nos seguintes aspectos abaixo:

1. Qual a relação entre os contos e a construção do sentimento nacionalista?
2. Qual a relação entre os contos e os valores da classe burguesa?
3. Por que a cultura popular foi considerada importante para os países periféricos?
4. Por que os países centrais resistiam à cultura popular? Qual a influência dos ideias renascentistas e iluministas neste processo de resistência?
5. De que forma o conto Rapunzel, versão dos Grimm, representa uma classe emergente? Quais os valores contidos no conto e que são mantidos até hoje nas retextualizações? 

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

RAPUNZEL, PETROSINELLA E PERSINETTE

Durante as nossas aulas sobre as origens da literatura infantil temos visto o quão é difícil datar e circunscrever o lugar e o tempo em que as narrativas populares "nascem", porque elas, em razão da oralidade, fazem parte do imaginário das pessoas de diferentes regiões, antes das nações-estados demarcarem as terras geopolíticamente e partissem em busca do acervo cultural do seu território, ou pelo menos reivindicado como seu, no qual se incluia a literatura, tendo como fonte as histórias narradas na língua vernácula.
Rapunzel é uma dessas histórias populares cuja palavra significa alface de cordeiro, um tipo de alface com folhas miúdas, mas que no conto é dado à filha porque a sua mãe desejava muito comer alfaces quando grávida. A história de Rapunzel não “nasce” com os Whillem e Jacob Grimm, mas ela circula no imaginário popular um século antes dos dois irmãos alemães contarem a sua versão. Na Itália, em 1637, Giambattista Basile escreveu Petrosinella nome derivado de “petrosine” de “parsley” que significa salsa, uma hortaliça.
Em 1697, Charlotte Rose de Caumont de la Force, uma aristocrata francesa, escreveu Persinette uma versão muito parecida com Rapunzel e Petrosinella, mostrando que as narrativas orais eram contadas e recontadas e que neste processo elas iam sofrendo alterações. Persinette foi traduzido para o alemão várias vezes, sendo que em uma das versões, a deJ. C. F. Schulz, ocorreu a troca do nome Persinette por Rapunzel, considerado assim o texto-base sobre o qual os Grimm escreveram a sua versão.
São visíveis as aproximações entre as narrativas. No conto de Basile, por exemplo, não há a presença do marido, mas apenas da esposa grávida que pula a janela para roubar as salsas e uma ogra (traduzida em outras versões como feiticeira, bruxa, madrasta) que cultiva as hortaliças.
Com tudo isso, vemos o quão é inútil buscar por uma origem, na medida em que a sua importância só é vista em um contexto histórico a partir da modernidade, quando as nações vão se preocupar com a unidade interna e irão precisar mapear as produções culturais do povo a fim de uni-lo dentro de um corpo sociocultural e geopolítico, elegendo símbolos que possam gerar nos membros de uma comunidade imaginada, para citar Benedict Anderson, o sentido de pertencimento, identidade e unidade.
Essas referências intertextuais mostram a riqueza cultural planetária com um imaginário comum, mas fragmentado em nome do poder, da cobiça, dos desejos de dominação. Não podemos assegurar que os contos de fada pertencem a determinado país, na medida em que vários países trazem em seu acervo literário o mesmo conto com pequenas alterações. No máximo podemos falar em versões.

Atividade 1

13) Qual a relação entre a literatura infantil e a construção da nação?

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

ADOLESCÊNCIA - JORNAL A TARDE

Segue abaixo a matéria publicada no jornal A Tarde no dia 01 de dezembro de 2011 sobre a adolescência.

Aumenta número de adolescentes chefes de família
Juliana Dias
Erik Salles / Agência A TARDE

Lucas Bahia vende balas nos ônibus da capital; Robson Carlos concilia o trabalho de assistente administrativo e recepcionista; Renata da Cruz é babá de um recém-nascido, e Erasmo Batista exerce a função de ajudante de mecânico. Os trabalhos descritos acima condizem com a realidade de milhares de brasileiros, mas a condição social desses adolescentes os tornam, precocemente, as principais fontes de sustento da casa.
A troca de papéis, que transforma meninos e meninas entre 10 e 19 anos em chefes de família, é uma realidade em 793 mil domicílios, segundo dados preliminares do Censo 2010. A responsabilidade assumida, incompatível com as idades desses brasileiros em início de vida, é uma das quatro preocupações – e que devem ter atenção especial – listadas pelo relatório Situação da Adolescência Brasileira 2011 – O direito de ser adolescente: oportunidade para reduzir vulnerabilidades e superar desigualdades, lançado nesta quarta, 30, pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
A partir da evolução de dez indicadores (2004 a 2009), a publicação apresenta nove vulnerabilidades (veja em texto abaixo e na página ao lado) às quais os 21 milhões de adolescentes entre 12 e 17 anos (11% da população) estão expostos, além das quatro desigualdades que aprofundam os fatores que afetam o desenvolvimento: cor da pele, gênero, deficiência e contexto da moradia.
Histórias de vida - Dentre as vulnerabilidades trazidas pelo relatório que impactam na vida dos adolescentes, está a privação da convivência familiar e comunitária, abrangendo a condição de serem chefes de família. O baleiro Lucas Bahia, 17, há cinco meses não vive mais com os pais, e agora sustenta a casa em que mora com a namorada de 16 anos. A venda nos ônibus é a renda do casal, que daqui há três meses ganhará um filho. O rapaz vive na casa dada pela mãe e cursa o 1º ano do ensino médio. Lucas, que diz ter renda mensal “em torno de  R$ 900”, sonha em abrir o próprio negócio: “Uma bomboniere”.
Robson, 17, trabalha informalmente em dois estabelecimentos para manter a casa em que vive sozinho e ajudar nas despesas da mãe. “Dá para fazer de tudo um pouco, mas às vezes atrapalha, principalmente com as horas de lazer”, ele avalia.
Erasmo, 18, desde os 14 trabalha em uma oficina para ajudar em casa, e Renata, 16, teve que abandonar um curso profissionalizante para ser babá e pagar as contas.
“Essas funções vão fazer com que eles percam a fase da adolescência. Isso impacta, por exemplo, nos estudos”, preocupa-se a oficial de monitoramento e avaliação do Unicef, Cláudia Fernandes.
A legislação brasileira permite o trabalho antes dos 14 anos na modalidade de aprendizagem. Após os 14, além de aprendiz, o adolescente pode ser empregado, autônomo ou estagiário, mas só em atividades não degradantes e adequadas à faixa etária

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

ORIENTAÇÃO PARA AVALIAÇÃO

PRIMEIRA AVALIAÇÃO:

LF - 13/12 - SSA 14/12

Conteúdo:

Conceito de literatura
Conceito de literatura infantil
Origens da literatura infantil
O estatuto da literatura infantil
Realidade x ficcção
Elementos constitutivos da literatura infantil
Reinações de Narizinho

Textos:

O que é literatura e se tem ela importância, Jonathan Culler
A descoberta do povo, Peter Burke
O estatuto da literatura infantil, Regina Zilberman
Definição de literatura infantil, Peter Hunt

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

UM TEMPO EM QUE SE FAZIA MÚSICA....

Lenda do Pégasus
de Jorge Mautner

Era uma vez, vejam vocês, um passarinho feio
Que não sabia o que era, nem de onde veio
Então vivia, vivia a sonhar em ser o que não era
Voando, voando com as asas, asas da quimera


Sonhava ser uma gaivota porque ela é linda e todo mundo nota
E naquela de pretensão queria ser um gavião
E quando estava feliz, feliz, ser a misteriosa perdiz
E vejam, então, que vergonha quando quis ser a sagrada cegonha


E com a vontade esparsa sonhava ser uma linda garça
E num instante de desengano queria apenas ser um tucano
E foi aquele, aquele ti-ti-ti quando quis ser um colibri
Por isso lhe pisaram o calo e aí então cantou de galo


Sonhava com a casa de barro, a do joão-de-barro, e ficava triste
Tão triste assim como tu, querendo ser o sinistro urubu
E quando queria causar estorvo então imitava o sombrio corvo
E até hoje ainda se discute se é mesmo verdade que virou abutre


E quando já estava querendo aquela paz dos sabiás
Cansado de viver na sombra, voar, revoar feito a linda pomba
E ao sentir a falta de um grande carinho então cantava feito um canarinho
E assim o passarinho feio quis ser até pombo-correio


Aí então Deus chegou e disse: Pegue as mágoas
Pegue as mágoas e apague-as, tenha o orgulho das águias
Deus disse ainda: é tudo azul, e o passarinho feio
Virou o cavalo voador, esse tal de Pégaso

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

DATAS DAS AVALIAÇÕES-LAURO DE FREITAS

Datas das três avaliações para a turma de Lauro de Freitas:

1ª avaliação: 06/12/2011
2ª avaliação: 14/02/2011
3ª avaliação: 13/03/2011

Assuntos:

1ª avaliação:

  1. Conceito de literatura infantil
  2. História da literatura infantil
  3. A linguagem literária e da literatura infantil
  4. Literatura e Oralidade
  5. Monteiro Lobato (As Reinações de Narizinho)
Todo o material da primeira avaliação já foi disponibilizado e encontra-se na coordenação do colegiado de Lauro de Freitas em uma pasta rosa, exceto o item 4 que será inlcuído no dia 27/10/2011. O livro Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato, como se trata de um livro de literatura pode ser obtido nas bibliotecas públicas ou adquirido nas livrarias. Há também uma versão digitalizada disponível no google.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

10a Bienal do Livro da Bahia


Os 1.600 professores da rede estadual de ensino inscritos no Portal da Educação para receber o vale-livro que utilizarão na 10a Bienal do Livro da Bahia (de 28 deste mês a 6 de novembro, no Centro de Convenções da Bahia, em Salvador), devem ir ao posto de troca instalado no Colégio Central, na Avenida Joana Angélica-Centro, hoje e amanhã, das 9 às 17h.

Número – Os professores devem ficar atentos em relação ao número de vale-livros disponíveis por dia nos postos de trocas localizados no Instituto Anísio Teixeira (IAT), na Paralela (atendimento a 200 profissionais da educação diariamente), Biblioteca Central da Bahia, nos Barris (250/dia), e o Instituto Central de Educação Isaías Alves (Iceia), no Barbalho (250/dia). Os interessados deverão levar também o contracheque e um documento de identidade com foto.

Extraído do DOE 25/10/2011

É preciso levar a Declaração de Recebimento Vale-Livros assinada, além do contracheque e um documento de identidade com foto. A lista dos profissionais contemplados e o documento estão disponíveis no Portal da Educação (www.educacao.ba.gov.br).
Há ainda 1.400 vale-livros para os professores que não se inscreveram pelo portal. Eles também precisam preencher e assinar a Declaração de Recebimento Vale-Livros e entregar num dos três postos de troca disponibilizados pela Secretaria da Educação do Estado, nos mesmos dias e horário.

Professores podem trocar vale-livros hoje e amanhã

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

PARALISAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS

Devido à paralisação dos funcionários amanhã, terça-feira, não haverá aula da disciplina Literatura e Educação.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

AVALIAÇÃO EM LAURO DE FREITAS E SALVADOR

As avaliações no Curso de Pedagogia, vespertino, em Lauro de Freitas e Salvador serão, nas três unidades, prova escrita individual. Parte dos textos está na pasta (rosa) e deverá ser lido por todos os alunos para o desenvolvimento da aula e como base para as avaliações. A outra parte refere-se aos livros de Maria José Palo, Literatura Infantil: voz de criança, e Literatura Infantil, de Lígia Cadermatori, já informados em sala de aula.

domingo, 16 de outubro de 2011

ORIENTAÇÕES-1

Os blogs devem ser elaborados com alguma postagem para que possamos interagir com vocês na janela de comentários.

Imagino que já estejam lendo o texto de Jonathan Culler. Por que não postar algumas linhas sobre o texto? Será um bom exercício de produção de conhecimento. Escrever sobre um assunto ajuda a entendê-lo melhor. Vamos lá!

Roteiro para a produção de uma vídeoaula no curso de Pedagogia

Lúcia Leiro
Uneb

            Uma vídeoaula é um gênero textual plurissígnico muito usado nos curso de EAD, mas que também vem sendo utilizado em cursos presenciais de diferentes áreas e com diferentes propósitos. Este gênero, se usado com atenção e um bom planejamento, pode contribuir enormemente para a construção do conhecimento, desde que bem estruturado pelo aluno e professor o que requer trabalho, persistência, dedicação e atenção ao executar o roteiro.
Mas o que é um roteiro?
O roteiro, do francês route, significa rota, caminho, o que em linguagem audiovisual significa, grosso modo, o passo a passo de cada sequência do filme. Deste modo, o roteiro antecede o filme, escrito em uma arquitetura muito peculiar, a saber:

SEQUÊNCIA 1 - Esplanada dos Ministérios - Ext/dia

Um carro conversível vermelho importado atravessa o quadro, a câmera corrige e vemos a esplanada dos ministérios. Céu de Brasília estradas livres.  O carro aparece no horizonte em alta velocidade. Placa LEO 1313.
Dentro do carro, um homem bem vestido ouve um rock e dança no volante.
     

LEO
Íííííçaaaa...


Leo, feliz da vida, de camisa social e paletó no banco do lado.  Dono do mundo, ele dá uma paradinha e tira uma chinfra com os guardas da esplanada,


LEO
Vida dura.


Os guardas balançam a cabeça.

            Observe que o roteiro acima é formado pelos seguintes elementos textuais:
1) Indicação da sequência;
2) A localização;
3) O tempo;
4) Descrição minuciosa da cena;
5) Identificação da personagem;
6) Diálogo da personagem;


Esse seria um roteiro de um filme, mas como seria o de uma vídeoaula? Haveria alguma diferença?

            A vídeoaula, embora seja uma performatização, ela não se confunde com uma ficção, na medida em que não é elaborada para ser uma narrativa, embora possa fazer uso dela como recurso pedagógico. Sendo assim, uma videoaula seria composta basicamente por:

1) Indicação da sequência;
2) A localização;
3) Duração da sequência;
4) Descrição minuciosa do conteúdo a ser explicitado, incluindo a fala, a trilha sonora, iluminação, plano, ângulo, etc;
5) Identificação do professor;
6) Explicitação do professor;

            Se colocarmos esses elementos em uma tabela, teremos uma visão do resultado com maior clareza, já que o audiovisual produzido depende da construção do roteiro como facilitador para o processo seguinte pós-filmagem que é a montagem. À guisa de ilustração, vamos ver como ficaria uma videoaula sobre Fábulas (vide anexo 1). Com um bom roteiro, o diretor ou diretora do audiovisual saberá o que fazer durante o set de filmagem, pois ela (ele) seguirá, sem demora, o que está no roteiro. Saberá orientar os profissionais (iluminador, operador de câmera, figurinista, maquiador, atores) durante as filmagens guiando-se pelo roteiro. Portanto, um bom roteiro auxilia muito na realização do filme.
            O roteiro da vídeoaula tem o propósito de antecipar as imagens a fim de que no ato da filmagem os atores possam se posicionar adequadamente diante da câmera, performatizando no enquadramento a partir das orientações do diretor que segue o roteiro. Pela leitura do roteiro, é possível visualizar o que será filmado, o seu resultado. Vejam o exemplo abaixo:

Ana e Eline entram na biblioteca. Câmera na mão filma as duas pelas costas. Movimento 90º da câmera. Tomada de perfil. Plano médio (cintura pra cima). Elas tateiam os livros e Ana tira um deles da estante, o de La Fontaine. Corta. A câmera pega em plongée, por cima do ombro de Ana as páginas do livro aberto na fábula A Cigarra e A Formiga. Corta. (Lúcia Leiro)

            Com este trecho, podemos construir a cena mentalmente e ter uma ideia de como ela ficaria em linguagem audiovisual, isto é, a partir do enquadramento, da angulação e do movimento de câmera, além da linguagem verbal. Na verdade, a cena já está mentalmente formada, o que o roteirista faz é transformá-la em texto linguístico para depois ser filmado. Vocês poderiam me perguntar: se a imagem já está mentalmente formada, para que o roteiro? A questão é que o roteiro é um guião, um condutor, mas isso não significa que na hora de filmar ele não sofra alterações. Na condição de fio condutor da filmagem, o roteiro funciona como a memória, já que o diretor ou diretora pode vir a se esquecer de suas primeiras ideias iniciais e das teias textuais que se enredaram para compor o texto fílmico.
            Com a memória filmada, é hora de editar o vídeo, retirando excessos, ruídos, e enxertando outros textos, a exemplo das imagens e das músicas, mas eles já devem aparecer no roteiro para ver em que momento elas devem ser inseridas pelo editor (ou montador).
            Um elemento importante no roteiro é o tipo de linguagem a ser usado pelo atores. Formal ou informal? Expositiva ou dialogada? E o seu vestuário? Formal ou despojado? Maquiagem natural ou carregada? Enfim, há que se atentar às falas dos atores, isto é, do conteúdo a ser dito, mas deve-se cuidar também dos aspectos performáticos a fim de que se cumpra o efeito esperado no leitor do audiovisual, afinal, como videoaula, o autor ou a autora do vídeo quer que ele seja visto e que o seu propósito seja alcançado e para isso é necessário que primeiro o vídeo seja atraente.
            Com esta breve explicação sobre roteiro, escolha um aspecto dos livros de Maria José Palo e Ligia Cadermatori e defina como irá apresentá-lo. Elabore a tabela e preencha cada uma das etapas, em seguida envie para: Lúcia Leiro ltleiro@gmail.com, com cópia para elineforever@hotmail.com (Eline Teles-LF) ou anabrigida18@hotmail.com (Ana Brigida-SSA)

sábado, 15 de outubro de 2011

Literatura Infantil: um gênero literário

A literatura infantil é um gênero literário, mas não é dependente na literatura escrita para adultos. Ela possui uma arquitetura textual própria, uma linguagem específica, plurissignica, pois mistura a linguagem verbal e não-verbal e atende a uma função estético-pedagógica particular para um público em formação. Deste modo, ao tratarmos da literatura infantil, disciplina da área da Educação, da Pedagogia, temos que levar em conta todas essas dimensões.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

CURSOS DE EXTENSÃO

Encontram-se abertas as inscrições para os cursos:

1. II Curso Cinema e Mulher (20h)
2. Literatura Infantil e Juvenil (20h)
3. Inglês para crianças (para estudantes de Pedagogia) (20h)

Local de Inscrição: NUPE/ Departamento de Educação - Universidade do Estado da Bahia

Telefone: 3117-2200 (Sra. Maria José)

Valor da inscrição: gratuito.

Certificação para quem obtiver 75% de frequência

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

II ENILL - ENCONTRO INTERDISCIPLINAR DE LÍNGUA E LITERATURA


O Departamento de Letras de Itabaiana convida aos pesquisadores em Letras e áreas afins a participarem do

II ENILL - ENCONTRO INTERDISCIPLINAR DE LÍNGUA E LITERATURA
Itabaiana-SE, 10 a 12 de novembro de 2011

TEMA: Formação de professores de Língua Portuguesa e literaturas

Incrições abertas
de 05/10 a 05/11

Taxa de inscrição:

Todos os ouvintes pagarão a mesma taxa.
Para os que apresentam comunicação devem ser depositados os valores conforme a formação acadêmica do interessado:
Modalidades e prazos Até 05/11
Ouvinte (taxa única para todos) 20,00
Com apresentação de trabalho
Graduando 30,00
Graduado e/ou professor da Educação Básica 50,00
Mestrando e doutorando 50,00
Mestre 60,00
Doutor 60,00

Prazo para envio do texto completo: de 20/11 a 30/11.

Publicação de trabalho completo até 10/12 em anais eletrônicos no endereço do Campus de Itabaiana.
Mais informações no material em anexo ou no site:
http://itabaiana.novo.ufs.br/

Contatos por e-mail:
departamentoletras em hotmail.com ou enilletras em gmail.com

Departamento de Letras do Campus de Itabaiana (DLI)
Rua Vereador Olímpico, s/n, Centro - Itabaiana - Se
cep: 49000-000
fone: 79 3432-8220

terça-feira, 4 de outubro de 2011

2011.2

Bem-vindas(os) à disciplina Literatura e Educação, semestre 2011.2.

Para situá-los melhor, segue algumas orientações prévias:

1. Vocês podem encontrar a ementa e o conteúdo do curso neste blog acessando a caixa de busca ao lado, inserindo as palavras-chaves ("ementa", "conteúdo") separadamente.

2. A turma de Salvador terá aula às quartas-feiras, das 7h30 às 11h05, e conta com a colaboração da monitora Ana Brígida.

3. Já a turma de Lauro de Freitas terá aula às quintas-feiras, das 13h15 às 16h45, e contará com a monitora Eline Teles.

Aguardamos a presença de todos no primeiro dia de aula, quando trataremos de todo o procedimento a ser adotado durante o curso da disciplina.

Referências básicas para a leitura integral:

Literatura Infantil: voz de criança, Maria José Palo
Literatura Infantil, Lígia Cadermatori.

Outros textos serão disponibilizados em uma pasta específica no primeiro dia de aula.

sábado, 1 de outubro de 2011

Seleção 2012 - INSCRIÇÃO: 21/09 a 03/10/2011

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA – UFBA
LABORATÓRIO NACIONAL DE COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA – LNCC/MCT
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA – UEFS
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA – IFBA
SENAI / CIMATEC

Doutorado Multi-institucional e Multidisciplinar em
Difusão do Conhecimento
(DMMDC)

Seleção 2012 - INSCRIÇÃO: 21/09 a 03/10/2011

Apresentação
As raízes deste programa datam de junho de 2003, quando um grupo de pesquisadores da UFBA, integrantes da REDPECT, e do LNCC/MCT que desenvolviam pesquisa sobre a relação conhecimento e sociedade (Gestão do Conhecimento no Nordeste Brasileiro e Modelagem Computacional da Difusão do Conhecimento, respectivamente), iniciam uma parceria para desenvolver estudos colaborativos. Essa parceria veio se consolidando e ampliando ao longo dos últimos anos, através de seminários, encontros e oficinas presenciais e de intercâmbios através de recursos telemáticos, tornando possível a concretização da Rede Interativa de Pesquisa e Pós-Graduação em Conhecimento e Sociedade (RICS) que, hoje, além dos seus propositores iniciais, congrega pesquisadores da UEFS, da UNEB, do IFBA, do SENAI-CIMATEC, e um número crescente de pesquisadores de outras instituições de renome.
Aprovado pela UFBA em março de 2007 e recomendado pela CAPES com nota 4 (quatro) em julho deste mesmo ano, este doutorado pretende formar profissionais que tenham a capacidade de atuar nas áreas interdisciplinares de análise cognitiva e modelagem do conhecimento, articulando referenciais de diferentes disciplinas, desenvolvendo atividades de pesquisa, ensino, gestão, consultoria e assessoria.
Dado o caráter multi-institucional do curso, algumas disciplinas poderão ser ministradas nas instituições partícipes.
Objetivo Geral
Instituir e consolidar a área interdisciplinar de pesquisa em análise cognitiva relacionada aos processos de criação, organização, gestão e, especialmente, difusão do conhecimento.
Objetivos Específicos
1. Desenvolver pesquisa relacionada à compreensão dos processos de criação, organização, gestão e difusão do conhecimento, enfatizando aqueles que se desenvolvem na área de Ciência e Tecnologia, na sociedade contemporânea;
2. Construir referenciais teóricos de caráter interdisciplinar no campo da modelagem do conhecimento, a partir de aportes de diferentes áreas, ampliando aqueles tradicionalmente oferecidos pela modelagem computacional;
3. Formar pesquisadores, docentes e profissionais nas áreas interdisciplinares de análise cognitiva e modelagem do conhecimento, especialmente no âmbito da difusão do conhecimento, para atuar em universidades, institutos de pesquisa, instituições de educação superior, serviços de consultoria e assessoria, administração superior de órgãos públicos e empresas, gestão de organizações sociais, entre outros setores.
Área de Concentração
Modelagem da Geração e Difusão do Conhecimento
Esta área tem como objetivo buscar compreender a complexidade dos processos de geração e difusão do conhecimento, por meio de múltiplas perspectivas epistemológicas e desenvolvimento de aportes teórico-metodológicos, construindo modelos de interpretação, análise e explicação desses processos e seus impactos na sociedade. Embora o título do doutorado explicite “difusão do conhecimento”, os estudos que vêm sendo desenvolvidos pelos grupos e pesquisadores que trabalham com este objeto têm levantado elementos para o argumento de que nos processos de difusão estão embutidos aqueles de geração do conhecimento. Sem o entendimento de como comunidades científicas, tecnológicas e outras produzem e compartilham o conhecimento, não se podem aprofundar os estudos sobre tradução, transferência, (re)apropriação, transformação, (re)construção do conhecimento que se pretende difundir.
Linhas de Pesquisa
Linha 01 – Construção do Conhecimento: Cognição, Linguagens e Informação*
A geração do conhecimento, sua relação com diferentes linguagens e processos cognitivos e informacionais é o objeto desta linha de pesquisa, que visa desenvolver estudos relativos à análise cognitiva e à modelagem do conhecimento, buscando aprofundar as relações entre criatividade, construção de conhecimento, linguagens que permitem a comunicação deste, e sua codificação como informação e aprendizagem.
Linha 02 – Difusão do Conhecimento - Informação, Comunicação e Gestão*
O estudo dos processos de difusão do conhecimento na sociedade, através da análise cognitiva e da modelagem do conhecimento, é o propósito desta linha, que procura relacionar tais processos com meios e modos de informação e comunicação que possibilitam a tradução, transferência, (re)apropriação e (re)construção do conhecimento que se difunde. Pretende-se ainda integrar estudos sobre as contribuições da gestão do conhecimento para ampliar o potencial destes processos, notadamente no que se refere à recuperação de dados, informações e memórias, socialização de conhecimentos tácitos, combinação de conhecimentos explícitos e aprendizagem colaborativa.
Linha 03 – Cultura e Conhecimento: Transversalidade, Interseccionalidade e (in)formação*
Estudo do entrecruzamento de diversas perspectivas de cognição e cultura, levando em conta mediações epistemológicas que dão informação das tensões dos processos de cognição pela: transversalidade, interseccionalidade, diversidade, descontinuidade, diferenças, rupturas, transformações, não regularidades que são constitutivas da cognição humana em cada espaço de produção do conhecimento e na articulação polilógica. Considera-se a análise cognitiva como um processo central desta linha, buscando gerar e organizar processos de transdução como necessidade no intercambio dessas perspectivas cognitivas.
*Nota: Encontra-se em anexo a relação dos Professores/Pesquisadores Permanentes, Colaboradores e Visitantes associados às linhas de pesquisa com a indicação do número de orientandos que cada um assumirá neste processo seletivo.
Vagas oferecidas
20 vagas + 4 vagas para estrangeiros de países credenciados, totalizando 24 vagas.
Calendário da Seleção
INSCRIÇÃO: 21/09 a 03/10/2011
A inscrição será realizada exclusivamente pelo correio como correspondência registrada expressa com aviso de recebimento, valendo como data a da postagem.
Destinatário: Doutorado Multi-institucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento – Seleção 2012
Endereço: Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Educação, Av. Reitor Miguel Calmon, s/n, Campus Canela, Salvador-BA, CEP: 40110-100.
Resultado da homologação das inscrições: 14/10/2011
PRIMEIRA ETAPA: 17/10 a 03/11/2011
Análise de Curriculum Vitae, Memorial e Projeto de Pesquisa
Resultado: 04/11/2011
SEGUNDA ETAPA: 09 a 11/11/2011
Provas de língua estrangeira. Proficiência em duas línguas estrangeiras (escolhidas entre Alemão, Espanhol, Francês, Inglês, Italiano).
Resultado: 12/12/2011
TERCEIRA ETAPA: 21 a 25/11/2011
Entrevista. Data, horário e local serão divulgados no mural do DMMDC (1º. andar da FACED) e no endereço www.faced.ufba.br/dmmdc.
RESULTADO FINAL: 16 de dezembro de 2011
Observações:
1. Todas as etapas, com exceção da prova de língua estrangeira, serão eliminatórias.
2. Todos os resultados – parciais e final – serão divulgados no mural do DMMDC (1º. andar da FACED) e no endereço www.faced.ufba.br/dmmdc.
Atenção! Orientação para organização da documentação para inscrição
Toda a documentação deverá ser colocada em um único envelope, constando no remetente o nome do candidato e a linha de pesquisa, e contendo:
1.       Uma cópia encadernada dos documentos, nesta ordem:
a)       Ficha de Inscrição preenchida, disponível no link Ficha de inscrição ou na copiadora da FACED;
b)      01 (uma) foto individual atual preferencialmente no formato 3x4, colada no espaço reservado na ficha de inscrição;
c)       Carteira de Identidade;
d)      CPF;
e)       Prova de quitação com o serviço militar (brasileiros natos ou naturalizados);
f)       Diploma e histórico escolar de graduação;
g)      Diploma e histórico escolar de mestrado (vide item 2 das observações abaixo);
h)       Comprovante de pagamento da taxa de inscrição, no valor de R$40,00 (quarenta reais), disponível no link Boleto Bancário.
2.       Três cópias encadernadas, separadamente, dos seguintes documentos, nesta ordem:
a)       Folha de rosto, informando: nome do candidato, linha de pesquisa, título do projeto e nomes de, no máximo, três orientadores sugeridos, em ordem de prioridade (1, 2, 3); a indicação dos possíveis orientadores deve ser feita entre os que estão disponíveis para orientar na Seleção 2012, como indicado logo depois da especificação da vinculação dos professores às linhas de pesquisa, o número ao lado de cada nome é a quantidade de possíveis orientações disponibilizadas.
b)      Projeto de pesquisa;
c)       Memorial;
d)      Curriculum vitae gerado no sistema Lattes do CNPq e com principais documentos comprovados (diplomas, certificados de cursos de especialização, comprovação de atividade profissional e de publicações);
e)       Três trabalhos considerados mais importantes pelo candidato, produzidos nos últimos cinco anos, preferencialmente publicados e relacionados com a linha de pesquisa escolhida.
Notas:
1.       Serão automaticamente excluídos do processo de inscrição candidatos que apresentarem documentação incompleta.
2.       De acordo com o Art. 21, § 1º, do Regimento Interno do DMMDC, o candidato deverá ter o título de Mestre, entretanto poderá ser aceita, excepcionalmente, a admissão direta ao Doutorado, de profissionais altamente qualificados, sem a referida titulação. Portanto, é possível que candidatos que não possuam o título de mestre requisitem inscrição, tendo ciência da excepcionalidade de seu pleito, e a qualificação para esta excepcionalidade deve estar justificada e comprovada por meio do seu currículo, memorial, projeto e produção científica.
3.       A documentação entregue para a seleção não será devolvida.
Instrumentos e Critérios de Avaliação
Projeto de pesquisa, com, no máximo, 10 (dez) páginas, excluindo capa, sumário e referências:
Será observada a adequação, clareza, aderência à linha de pesquisa, relevância social e exequibilidade do projeto, bem como serão avaliados os itens: a) observância às normas de elaboração de trabalhos acadêmicos da ABNT; b) introdução - apresentar os motivos que provocaram a questão a ser estudada e justificativa do tema; c) problema - indicar o que pretende pesquisar, especificando a questão a ser investigada, formulando-a com clareza e explicitando a sua relação com uma das Linhas de Pesquisa constantes neste Edital; d) objetivos - explicitar para que pretende estudar a questão, indicando os objetivos geral e específicos; e) marco referencial teórico – fazer síntese textual da bibliografia já identificadas pelo candidato em face da sua temática de pesquisa, de modo claro e consistente, apresentando o referencial teórico; f) metodologia - indicar como pretende investigar a questão, esclarecendo a classificação, o método e demais procedimentos de pesquisa; g) cronograma - discriminar as etapas da pesquisa no decorrer de quatro anos; h) referências - indicar as leituras realizadas para a elaboração do projeto.
Memorial, com, no máximo, 10 (dez) páginas:
Será observada a exposição crítica descritiva das razões para a escolha do Curso e da Linha de Pesquisa, bem como a análise teoricamente referenciada das experiências acadêmicas e profissionais e a relação do projeto de pesquisa com tais experiências e com as perspectivas acadêmicas e profissionais.
Curriculum Vitae:
Serão avaliados aos itens relacionados à produção científica e tecnológica; participação como palestrante e na organização de eventos científicos; cursos de aperfeiçoamento e especialização; participação em projetos, estudos e pesquisa; experiência profissional associada à linha e ao objeto de pesquisa; histórico escolar.
Prova de Língua Estrangeira:
Será avaliada a compreensão de textos atuais, relacionados com a Área de Concentração do Curso, em duas das seguintes línguas: Inglês, Francês, Alemão, Italiano, Espanhol. Observação: Aceita-se testes de proficiência de instituições reconhecidas (validade 3 anos).
Entrevista:
Será discutido o projeto de pesquisa e aspectos relevantes do curriculum vitae e memorial, relacionados com a Área de Concentração e a Linha de Pesquisa. Também será verificada a disponibilidade de tempo para o curso.

Endereço para envio da documentação por correio até o dia 03/10/2011:

Faculdade de Educação da UFBA – Difusão do Conhecimento, Seleção Aluno Regular 2012.1 – Av. Reitor Miguel Calmon - s/nº – Vale do Canela – Salvador-BA – CEP 40110-100.