quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Reflexões sobre literatura infantil

No blog Mulher e Literatura há uma reflexão sobre literatura infantil. Um texto breve, mas que toca em questões importantes como a relação entre a literatura e seus meios.

http://mulhereliteratura.blogspot.com/2010/08/sobre-literatura-infantil.html

2 comentários:

  1. Nunca fui simpatizante a brinadeira de roda, mas lembro que cantava e batia palma, pois era observada pela professora que avaliava o nível de socialização dos/as alunos/as no recreio.
    Observe a super valorização do sudeste (Minas Gerais e Rio). E o nordeste vindo como uma região subdesenvolvida.
    Sem falar que no meu imaginário mexeu com a mulata que rebola rebola, o trem de ferro como um objeto falico, a entrada violenta das multinacionais e o racismo simbolizado no "macaco na escola".
    Resumindo: mulher, sexo e drogas.

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  2. Marta,
    Acho que você comentou sobre outra postagem. No entanto, você fez articulações bem pertinentes. Afinal, as palavras não são colocadas à toa e é através de uma brincadeira de criança, que as pessoas em geral não ligam, que os estereótipos são lançados. Monteiro Lobato estava certíssimo quando investiu na criança para construir uma nova sociedade.
    Eu pensei na coca-cola e no guaraná juntos: o primeiro sendo um produto norte-americano e o outro brasileiro. A expressão "Um poquinho de coca-cola"/"um pouquinho de guaraná" parece colocar os dois produtos em um mesmo nível de igualdade, ao mesmo tempo em que sugere uma certa reciprocidade de culturas diferentes (americana e brasileira) através da repetição da palavra "pouquinho".
    Observe que o macaco na escola só aparece quando o trem chega no Ceará, no nordeste, portanto.

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